domingo, 13 de dezembro de 2015

DELIBERAÇÃO CONCLUSIVA - RIO CABUÇU DE CIMA - COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE ALESP



PARA CONHECIMENTO ESTA FOI A DELIBERAÇÃO DA
COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PAUTA PARA DELIBERAÇÃO CONCLUSIVA 13ª Reunião Ordinária 08 de Dezembro de 2015 às 14:30 horas no Plenário D. Pedro I. Presidente: Deputado Roberto Tripoli

Item 08 - Requerimento de autoria da Deputada Clélia Gomes, solicitando encaminhamentos por esta Comissão, a partir da realização da audiência pública em 01/12/2015, para esclarecer por quais razões foram permitidas as construções no entorno e funcionamento de empresas que se instalaram às margens do Rio Cabuçú de Cima, em área destinada ao "piscinão" que conteria a vazão do mencionado rio em períodos de chuvas ou possíveis enchentes: Requer que sejam enviados ofícios: 1 - Ao Instituto Geográfico e Cartográfico do Estado de São Paulo, para que se proceda o levantamento cartográfico, possibilitando o estudo a respeito da Carta Geotécnica, para definir a aptidão dos terrenos do entorno do Rio Cabuçu de Cima à ocupação urbana; 2 - Ao DAEE, para que se cumpram as medidas mitigatórias estabelecidas pelo parecer técnico CPRN/DAIA 79/96 e as propostas pela Câmara técnica na deliberação CONSEMA 014/96 e ainda do estudo da Bacia de Várzea do Rio Cabuçú para possibilidade de efetivação de um parque, inclusive do próprio acervo de programa de várzea, como parte integrante do Parque Ecológico do Tietê; 3 - Ao DAEE, para que sejam procedidos estudos que estabeleçam cenários e prognósticos de inundações dos bairros lindeiros ao Rio Cabuçu de Cima, com base nos dados atualizados, presentes no 3º plano diretor de macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, concluído em 2014, tendo em conta precipitações pluviais intensas;

4 - Ao DAEE, para que sejam procedidos estudos para criação de um comitê específico para tratar sobre todas as questões do Rio Cabuçu de Cima; 5 - Aos responsáveis pela Defesa Civil no âmbito do Estado de São Paulo, bem como das Prefeituras das cidades de Guarulhos e São Paulo, para que estabeleçam sistemas de alarme e providências associadas, tendo como referência os cálculos e prognósticos dos estudos firmados pelo DAEE; 6 - À Secretaria de Estado do Meio Ambiente, para que seja realizado um estudo técnico visando viabilidade de efetivação de um parque estadual na área de várzea do Rio Cabuçú de Cima; 7 - À Secretaria a de Meio Ambiente do Estado de São Paulo e do Município de Guarulhos, para que seja realizado um estudo técnico visando a viabilidade de efetivação de um parque linear na área de várzea do Rio Cabuçú de Cima.
 8 -Que sejam encaminhadas cópias da transcrição da audiência pública para os seguintes órgãos: Procuradoria Geral do Estado, Corregedoria Geral do Estado, Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Secretaria do Estado de Meio Ambiente, Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Cidade de São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente da Cidade de Guarulhos, Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, Secretaria de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Delegacia de Crimes Contra o Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Instituto de Pesquisa Tecnológica do Estado de São Paulo, Instituto Geológico do Estado de São Paulo, CREA, Comando da Polícia Ambiental do Estado de São Paulo, Coordenador da Defesa Civil do Estado de São Paulo, Presidência da CETESB. P

TEXTO: COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL - ALESP
 FOTOS: ASSESSORIA DEP. EST. CLÉLIA GOMES

AUDIÊNCIA PUBLICA - RIO CABUÇU DE CIMA - CONTRA ENCHENTES


A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentávelrealizou nesta terça-feira, 1º/12, audiência pública para tratar da preservação do rio Cabuçu de Cima, na divisa entre os municípios de São Paulo e Guarulhos. O encontro ocorreu por iniciativa da deputada Clélia Gomes (PHS). Com a ocorrência de fenômenos climáticos, que incluem a ação do El Niño, que tende a ser vigorosa, e as chuvas previstas em alto volume, "a cabeceira vai encher, e o rio vai transbordar", alertou Clélia, que abriu a palavra a moradores e entidades civis da região, bem como a técnicos do setor. Eles denunciaram como irregular a ocupação do entorno do rio por empresas, em local que seria destinado a um piscinão, para a contenção das águas. Os moradores lembraram a enchente que em 1991 arrasou áreas do Parque Edu Chaves, provocando doenças e mortes e levando à mobilização que resultou na canalização do rio, e disseram-se "desesperados com o fantasma de novas enchentes", uma possibilidade que se potencializa com a instalação de empresa de manuseio de resíduos da construção civil e de um estacionamento de caminhões ao longo do trecho canalizado.Essas empresas teriam movimentado grande volume de terra para terraplenagem e não possuiriam documentação que autorize sua instalação no local. Ainda de acordo com as denúncias, implantadas a cinco metros de distância do rio e ocupando áreas de acomodação das águas, as empresas estariam alterando as condições de drenagem. 


"A preocupação dos moradores é pertinente, e podem ser esperadas enchentes nessas regiões", confirmou Wolney Castilho, pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
 

Entre outros convidados para a audiência, o delegado Paulo Guidio Peres Filho, da Delegacia de Meio Ambiente, afirmou haver indícios de crime ambiental. "Nós nos propomos a iniciar um procedimento para a apuração desses fatos", declarou.
 

Da mesma forma, o coronel José Roberto Rodrigues Oliveira, secretário-chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil estadual, e o major Paulo Henrique Lopes de Carvalho, da Polícia Ambiental, colocaram-se à disposição da comunidade.
 

É preciso saber quem autorizou a instalação de empresas no local, se é que essas autorizações existem, observou a deputado Clélia Gomes. Ela se comprometeu a ser "uma pedra no sapato para levar a fundo essa questão".
 

Também participaram do evento os deputados Ana do Carmo, Marcos Martins e Alencar Santana, do PT, e Chico Sardelli, do PV. "Espero que essa luta contra o capitalismo selvagem traga resultados positivos", disse Sardelli. "O que espanta é que as obras ali não são pequenas, não tem como serem construídas e ninguém ver. Não podemos compactuar com isso", declarou Santana.

Da Redação Fotos: Maurício Garcia de Souza

DAEE E DEFESAS CIVIL VISITAM O LOCAL DA BACIA DE VARZEA – RIO CABUÇU DE CIMA


Depois de longos meses as entidades representativas da Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu conseguiram acessar a região da Bacia de Várzea neste dia 13/11/2015 nos fundos da antiga Brinquedos Estrela.
E as noticias são boas o espaço continua preservado apesar de algumas intervenções indevidas realizadas pelo empreendedor,,  danificando o vertedor que mantinha os níveis das águas da Bacia de Várzea, e que de certa maneira comprometeu a vida aquática que residiam neste espaço, e a identidade biológica do próprio Rio Cabuçu de Cima.
 Porém, temos que agradecer a sociedade civil organizada em especial as instituições da Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu: Associações de Moradores e Movimentos Culturais, e os setores públicos diretos e indiretos.
 Agradecimentos ao DAEE e as Defesas Civis: Guarulhos e de São Paulo e suas Coordenações locais - Vila Maria e Jaçana - reunião exclusivamente tecnica e seus responsáveis institucionais. Agradecimentos as "Senhoras" SOS EDU CHAVES pelo objetivo incansável via gabinete do Ver. Dalton Silvano para estimular a Superintendência do DAEE e sua Gerencia de Engenharia em visitar o local.
 Este encontro técnico foi desenhado quando do 1o. encontro das Defesas Civil realizado em Nov/2014 realizado na Sociedade Amigos do Edu Chaves - SAPEC - Pres. Lucio Grosso, o qual agradecemos. As preocupações ainda ganham as nossas pautas porque estamos a 37 dias da chegada do Verão. Mas agora com boas propostas de ações...urgência é preciso!!!


Texto: Ga. Jose Ramos de Carvalho – fotos – Assessoria Ver. Dalton Silvano.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

SANTO DE CASA FAZ MILAGRE? SIM... DEP. CLÉLIA GOMES (PHS)


EM VÁRIOS SETORES DA VIDA PROFISSIONAL  E ESPECIALMENTE NO MUNDO DA BOLA ESTA FRASE GANHA ESPAÇO E IMPORTÂNCIA.  É COMUM OUVIRMOS OS TÉCNICOS DE FUTEBOL, DIZEREM QUE AQUELE GAROTO ERA UM BOM JOGADOR NO JUVENIL DO CLUBE, MAS QUANDO ATINGIU O NÍVEL PROFISSIONAL  JÁ NÃO CONSEGUIA PRODUZIR OU OFERECER AS MESMAS JOGADAS COM ALTO GRAU DE QUALIFICAÇÃO QUANDO FAZIA PARTE DO QUADRO DE JUVENIS DO CLUBE.  O FATO É QUE OS DIRIGENTES E PESSOAS COMETEM ERROS DE AVALIAÇÕES IMPORTANTES, E TEMOS CENTENAS DE EXEMPLOS QUE OS FAMOSOS “PRATAS DA CASA” SE TORNAM VERDADEIROS  “POTES DE OURO” POR SUA DEDICAÇÃO E PRATICA AO FUTEBOL TORNANDO-SE VALORES EXPRESSIVOS NO ESPORTE.

E TRAZENDO ESTE CENÁRIO AO NOSSO ESPAÇO POLITICO, EM ESPECIAL PARA REGIÃO DO VALE DO RIO CABUÇU, TEMOS  DEZENAS DE PERSONAGENS PRETENDENTES A PRATICA DE  SUA VOCAÇÃO POLITICA, EXERCITANDO DIARIAMENTE SEUS MÚLTIPLOS DOTES ÉTICOS, CONCEITOS, E EM TEMPO DE TECNOLOGIAS SOCIAIS, SEGURANDO A  “VARA DOS SELFIES”,  SAINDO NAS FOTOS DOS EVENTOS, OU NA BORDA DOS MAIS FAMOSOS, TUDO MUITO NATURAL. MAS, COMO DIZ O TÉCNICO TITE DO CORINTHIANS – “FALA MUITO, FALA MUITO”, E NÃO PRODUZ NADA EM TERMOS PRÁTICOS...

MAS, O FATO É QUE EM NOSSA REGIÃO TEMOS NA POLITICA IGUALMENTE “ OS PRATAS DA CASA” QUE GANHAM NOTORIEDADES NA LINHA DE FRENTE, E TEM SUAS MARCAS JÁ CARACTERIZADAS, E NÃO PODERÍAMOS DEIXAR DE ENALTECER DENTRO DESTE CENÁRIO O TRABALHO REALIZADO PELA  DEPUTADA CLÉLIA GOMES (PHS) E SUA ASSESSORIA JURÍDICA E TÉCNICA, QUE APÓS VISITA REALIZADA EM SEU GABINETE POLITICO NA VILA GUSTAVO, COM A COLABORAÇÃO DO JOSE ROBERTO - JORNAL ZN EDU CHAVES ,  SR. LUCIO TERRA (PRESIDENTE -SAPEC),  E COM A PRESENÇA DA SRA. TEREZINHA MONTEIRO (SOS EDU CHAVES), ROZIMA ARAUJO (ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS GESTORES AMBIENTAIS – APGAM), JOSE RAMOS DE CARVALHO (AGENDA 21 DO VALE DO RIO CABUÇU), 

SOLICITAMOS A DEPUTADA CLÉLIA GOMES (PHS) SUA COLABORAÇÃO JUNTO AS QUESTÕES REFERENTE AOS EMPREENDIMENTOS E SUAS OBRAS, QUE ESTAVAM OCORRENDO NA FAMOSA “CURVA” DO RIO CABUÇU DE CIMA E SEU ENTORNO, QUE CERTAMENTE PODEM OFERECER RISCOS, E TRAZER TRANSTORNOS SIGNIFICATIVOS PARA A NOSSA REGIÃO COM RELAÇÃO AS “ENCHENTES” NO PERÍODO DO VERÃO DE 2016, INCLUSIVE NESTE MOMENTO DO “EL-NINHO”.

DEPOIS DESTE “ENCONTRO” PASSARAM SE ALGUNS MESES, E NESTA SEMANA PROCURAMOS NOVAMENTE SUA ASSESSORIA POLITICA PARA ENCAMINHAR NOVAS SOLICITAÇÕES, E POR BENÉFICA COINCIDÊNCIA SEU DEPTO JURÍDICO TINHA IMPORTANTES “PARECERES” DOS ÓRGÃOS ESTADUAIS QUE ATUAM NAS ÁREAS AMBIENTAIS E SUAS RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS, EM ACORDO AOS DIÁLOGOS E INFORMAÇÕES FORNECIDAS NO ENCONTRO ANTERIOR.

NESTA VISITA NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA CONTAMOS COM A PRESENÇA DOS REPRESENTANTES DAS ASSOCIAÇÕES DE MORADORES, GESTORES AMBIENTAIS, E DA ESPECIAL PRESENÇA DA “AME SÃO RAFAEL” A COMUNIDADE SÃO RAFAEL (GUARULHOS) REPRESENTADA PELOS SENHORES: GILSON SANTOS (PRESIDENTE) E JURANDIR SANTOS (DIRETOR) QUE CONHECERAM TODAS AS AÇÕES JÁ REALIZADAS E PROPOSTAS, E JÁ INICIARAM AÇÕES SOCIAIS,   E POLITICAS JUNTO AO MUNICÍPIO DE GUARULHOS.

E ASSIM DE FATO O “SANTO DE CASA, FAZ MILAGRE” SAÍMOS COM A ÓTIMA IMPRESSÃO PELO TRABALHO REALIZADO,  AÇÕES PROPOSTAS, E QUE PODEMOS CONTAR COM A PARTICIPAÇÃO EFETIVA DA DEPUTADA CLÉLIA GOMES E SUA ASSESSORIA JURÍDICA – REPRESENTADA PELO DR. GLAUBER CASTELÃO.

A DEPUTADA CLÉLIA GOMES (PHS) – COMENTOU – “ SOU MORADORA DO JARDIM BRASIL, TENHO A MINHA INSTITUIÇÃO NA BORDA DO RIO CABUÇU DE CIMA, E POR FAVOR CONTEM COM A MINHA COLABORAÇÃO, POIS CONTINUAREI MORANDO NO JARDIM BRASIL, JÁ VIVI ALGUMAS “ENCHENTES”. E ESTOU A DISPOSIÇÃO DE TODOS”.

A AGENDA 21 DO VALE DO RIO CABUÇU E SUAS INSTITUIÇÕES AGRADECEM A TODOS AQUELES QUE DE FATO CONTRIBUEM INDEPENDENTE DAS PREFERÊNCIAS PARTIDÁRIAS.

FALTAM: 76 DIAS - PERÍODO DE VERÃO

TEXTO: GA. JOSE RAMOS DE CARVALHO





domingo, 21 de junho de 2015

JARDIM JULIETA E JARDIM BRASIL RECEBEM A 12ª. EDIÇAO - “PREFEITURA NO BAIRRO”


Nesta semana aconteceu a 12ª. Edição do “Programa – Prefeitura no Bairro”, especificamente nos bairros: Jardim Julieta e Jardim Brasil que foram selecionados pelos baixos índices socioeconômicos e ambientais. Foi uma semana inicial de muitas obras e limpezas na região; participando varias secretarias do governo municipal além da Subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme. O fato direto ou indireto é que o Prefeito Fernando Haddad, abandona a figura dos “prefeitos de gabinete” e aterrizam na linha da então cultura do seu antigo antecessor dos anos 60/80 – Sr. Janio Quadros que tinha como habito visitar e trocar diálogos ou bilhetes informativos com a população. A famosa “Vassourinha”que varria as inconsequências, a burocracia, e as hipocrisias políticas de plantão. 

Observar e presenciar os diálogos com as pessoas  por um Posto de Saude tão desejado, sinalizações de transito, ou por projetos de grande porte: Corrego da Paciência para conter os alagamentos, o futuro Centro de Triagem de resíduos que tem um excelente potencial socioeconômico e ambiental, Centro de Convivência do Idoso – Edu Chaves, ou por ações de segurança e saude ambiental; de poluição emitidas por rodovias, empresas ou por projetos de estacionamentos de caminhões – Terminal de Cargas Fernão Dias – Privado/Construtora Cirella, envolvendo áreas de proteção ambiental que estão ligadas diretamente as enchentes que tantos outros combateram em anos anteriores, e que certamente os atuais administradores precisam ficar atentos ou de fato tomar conhecimento, além das reformas das Praças tão desejadas pela população. Este momento foi característico e impar com a presença dos Conselhos: PARTICIPATIVO e os Temáticos: Habitação, Meio Ambiente, Saude, e Estrangeiros, por seus distritos: Vila Maria/Vila Guilherme/Vila Medeiros. Mais uma vez observando os diálogos e as solicitações que estão explicitas no “plano de metas” do executivo, por centenas de apartamentos em uma futura área em litígio e a firme promessa do Prefeito Haddad, em avaliar documentos e ações que navegam em áreas jurídicas. Mas, passando pelas tendas e serviços, acotovelando-se em meio as pessoas no desejo de dialogar e a cada sugestão ou cobrança pelas metas, duvidas e as solicitações junto aos seus assessores ou secretários diretos e suas pastas de atuação. Entre eles a Sra. Nadia Campeão – Vice-prefeita, os secretários municipais Luiz Antônio de Medeiros (Coordenação das Subprefeituras), Celso Jatene (Esportes, Lazer e Recreação), Artur Henrique (Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo), Denise Dau (Políticas para Mulheres), Rogério Sottili (adjundo de Direitos Humanos e Cidadania) e o subprefeito da região, Gilberto Rossi. Com a “Camara em seu Bairro” com a participação dos vereadores paulistanos, moradores e suas cobranças ao legislativo, que inclusive já esta agendada para a subprefeitura de Vila Maria/Vila Guilherme – no dia 29/08/2015 (Sábado)  as 09:30 hs no Clube Tomaz Manzoni, e agora este programa da “Prefeitura no Bairro”. O Executivo e a Camara Municipal não importando qual a sigla partidária incorporam definitivamente o desejo de estimular de fato a presença das pessoas junto ao legislativo e o executivo municipal. Longe de ações políticas viciadas, carregadas de demagogia, falsas promessas, com a instauração e apropriação do “Plano de Metas” estabelecem e propõem uma nova forma de participação, cobrança, trabalho, com a incorporação e valorização dos Conselhos e sociedade civil; sejam eles políticos ou temáticos que fundamentam mudanças importantes da administração publica, e especialmente na sua relação e os melhores anseios da população, especialmente as mais carentes.
No dia 20/07/2015 acontece na subprefeitura Jaçana/Tremembé. “Prefeitura no Bairro” - Vamos participar!

TEXTO: GA. Jose Ramos de Carvalho

Fotos: Blog Zona Norte (Sandra Vaz e Mauricio Bornassato) 

domingo, 31 de maio de 2015

Extinto há 50 anos, trem da Cantareira atendia zona norte e Guarulhos


31 de maio de 1965. Nas bancas, a Folha anunciava: “Corre hoje o último trem de Tucuruvi a Guarulhos”. Era o fim do Trenzinho da Cantareira, o principal meio de transporte da região norte de São Paulo durante seis décadas. O Tramway ligava o centro da cidade à Serra da Cantareira e a Guarulhos. A linha chegou a ter 45 estações e paradas e um ramal para a base aérea de Cumbica. No auge do movimento, em 1941, transportou 4 milhões de passageiros. A ferrovia foi inaugurada em 1894 apenas para
viabilizar a construção de reservatórios de água na Serra da Cantareira, mas logo a população pediu que o trem substituísse o transporte público de bondes puxados a burro. No início, a linha foi usada para passeios nos domingos e feriados. Com o tempo, as viagens passaram a ser diárias. Considerada obsoleta e deficitária, a ferrovia foi desativada aos poucos, os trilhos e dormentes retirados ou cobertos com asfalto e todas as estações demolidas, inclusive a do Jaçanã, famosa pela música “Trem das Onze”, de Adoniran Barbosa. O fundador do Museu Memória do Jaçanã, Sylvio Bittencourt, 84, diz que o cantor acompanhou pessoalmente a demolição. “O povo chorou quando ele cantou o trecho de ‘Saudosa Maloca’ – ‘Que tristeza que nóis sentia. Cada táuba que caía, doía no coração'”, revela.
Hoje, apenas uma parte da estrutura da estação Guarulhos permanece, abrigando uma unidade da Guarda Civil local.

Aproveitando o traçado ferroviário, a prefeitura paulistana construiu a ponte Cruzeiro do Sul, sobre o ainda limpo rio Tietê, e implantou vias para o trânsito de veículos. O custo do transporte público na zona norte subiu. As novas linhas de ônibus cobravam o dobro do preço do bilhete do trem. Para substituir o Trenzinho, em 1975 a linha 1-azul do metrô chegou a Santana, enquanto a extensão ao Tucuruvi foi entregue em 1998. Já as obras da ligação férrea entre São Paulo e o aeroporto de Guarulhos, pela zona leste da cidade, começaram no final de 2013. Segundo a CPTM, ao custo de R$ 1,788 bilhão, “a previsão é que a linha 13-Jade entre em operação a partir de 2017”, 52 anos após a última viagem do trem da Cantareira. O maquinista aposentado Joaquim dos Santos, 87, trabalhador na ferrovia até 1964, afirma que “interesses econômicos para construir avenidas e implantar linhas de ônibus” causaram o fim da linha. Antes de chegar a maquinista, Joaquim foi limpador de locomotiva e foguista, alimentando a fornalha do trem. Rindo, ele explica o apelido de Maria Fumaça dado às composições: “além da fumaceira, o trem soltava fagulhas que faziam furinhos nas roupas das pessoas. Era cheiro de queimado a viagem toda”.


 O aposentado diz que o Trenzinho também tinha a fama de casamenteiro. Ele mesmo foi vítima do “cupido ferroviário”. Numa tarde ensolarada, próximo à estação Tucuruvi, o maquinista avistou uma “simpática moça” no quintal de uma casa vizinha aos trilhos. Dos primeiros acenos tímidos, ele passou a acionar o apito sempre que o trem se aproximava daquela casa. “No começo, o irmão dela se opôs ao namoro, mas os pais consentiram e logo casamos”, relembra. O casal, Joaquim e Josefa, está junto há 65 anos.



quarta-feira, 15 de abril de 2015

EMPREENDIMENTOS IRREGULARES JUNTO A CALHA DO RIO CABUÇU DE CIMA. - IMPACTOS AMBIENTAIS.



O Rio Cabuçu de Cima que geograficamente divide os municípios de São Paulo e Guarulhos tem se tornado um palco fértil de vários impactos ambientais proporcionados por descartes de vários tipos de resíduos, lixo e emissão de poeiras diárias sobre residências, causando doenças respiratórias, e contribuindo indiretamente com o atual surto de Dengue que circunda o entorno de suas calhas de concreto. E não podemos deixar de mencionar o esgoto “in natura” ou por ações clandestinas ou até oficiais que despejam na sua calha, ou em seus afluentes importantes, como por ex. Córrego da Paciência e outros um pouco menos letais nesta calha de esgoto e resíduos que se tornou o Rio Cabuçu de Cima.
     E esta luta ainda parece longe de terminar, por que além destes impactos ambientais que observamos diariamente em seu leito. Uma outra preocupação assola a vida dos moradores que um dia sonharam em conviver apenas com um rio que passa a sua porta, alias diferente para a maioria da população de São Paulo. Poderíamos compreender que seria um quadro paisagístico consolador ao final da tarde, mas a visualização e o odor passam imensamente longe de um quadro paisagístico contemplador e estimulante.
    Envolvido neste circulo de agressões em seu leito às enchentes eram frequentes e devastadoras para as famílias que moravam próximas as suas margens, e assim na década de 90 iniciou-se os movimentos para obra de aprofundamento e canalização  do seu berço, retificação linear, e a construção de sua calha lateral de concreto. A obra foi concluída e durante 19 anos às milhares de famílias tiveram suas residências protegidas por um berço de rio profundo e uma calha robusta que propiciava a segurança ambiental tão desejada por todos, que teve os recursos doados a “Fundo Perdido” pelo Governo do Japão.  Mas no dia 11/01/2011 as chuvas superaram as alturas de suas calhas, e novamente as águas tornaram-se pesadelos de uma madrugada de horror de centenas de famílias.


  E com o passar dos anos as comunidades vem se deparando com novos tipos de agressões sociais e ambientais, que independente do “Direito de Propriedade”  os  novos empreendimentos vem avançando sobre suas calhas, inclusive em seus próprios muros de concretos, invadindo áreas publicas de amortecimentos, que prestam serviços ambientais inestimáveis a segurança ambiental da população.
    A fiscalização do DAEE e o Comitê de Bacias do Alto Tiete, especificamente o Sub-comitê Tiete Cabeceiras que tem o Rio Cabuçu de Cima em sua responsabilidade 
                                                                Foto: Manifestações - fechamento da Rodovia Fernão Dias.

técnica e jurídica, órgãos do Governo do Estado de São Paulo, não tem sido efetiva,  e os acervos naturais de várzea que forma o nosso piscinão natural, de aproximadamente 44.000 m², antigo leito e margem do próprio Rio Cabuçu de Cima, situado nos fundos da antiga Fabrica de Brinquedos Estrela, e que nos protegem das chuvas torrenciais e das antigas enchentes que ofereciam desespero para os bairros abaixo: Pq. Edu Chaves, jardim Brasil, Jaçana, Jd. Cabuçu – lado do Município de São Paulo, e Vila Galvão e Pq São Rafael – lado de Guarulhos. Inclusive a Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu esteve acompanhando os integrantes do Movimento SOS Edu Chaves, grupo que participou ativamente junto com outros movimentos nas obras de instalação das calhas de concreto, onde protocolou novamente um novo oficio ao DAEE, que motivou uma especial reunião da Assessoria do Gabinete do Ver. Dalton Silvano (PV) com o atual Superintendente Sr. Ricardo Borsari, que acolheu as informações, e solicitou um período para analises, e futuras visitas para apurar as preocupações expostas das comunidades de entorno.  


    Este empreendimento não identificado pela ausência de placa técnica indicando os responsáveis pela obra, somente consta uma placa publicitária da Empresa de pré-moldados LEONARDI (corresponsável tecnicamente), tem causado varias agressões e produzindo impactos ambientais permanentes, comprometendo os acervos de “Serviços Ambientais”; de proteção e precaução no cenário segurança ambiental produzido pelo corpo de engenharia do DAEE – Gov. do Estado de São Paulo, instituídos quando da implantação das obras contra as enchentes do Rio Cabuçu de Cima. Porém, sem a 

Foto: Perdas irreparáveis das famílias - enchentes

presença efetiva da fiscalização do DAEE, e das Prefeituras de São Paulo e Guarulhos, por que já foram realizadas obras físicas constituindo um Galpão Industrial de 40 x 60 m. (Planta da produção) e 20 x 20 m. de uma suposta área de Administração.
    E segundo a Subprefeitura de Vila Maria/Vila Guilherme em oficio enviado as instituições da Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu, pois embora a obra esteja do lado do município de São Paulo, a área juridicamente é de responsabilidade do município de Guarulhos, pois com as obras de canalização do Rio Cabuçu Cima a sua construção física tornou-se uma valeta reta perdendo o seu “Serpentiamento”, porém e infelizmente a divisa jurídica entre os dois municípios, ainda permanecem inalteradas desde os anos 90 propiciando um “conflito de pertencimento jurídico” extremamente danoso e que certamente pode haver conflitos de demarcações de áreas publicas e privadas.
    Em encontro realizado com o Prefeito Fernando Haddad do Município de São Paulo, quando da sua visita a Subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme, foi lhe apresentado rapidamente as agressões ambientais existente, e entregue para a sua assessoria, um caderno com todos os ofícios, atas e ações jurídicas envolvendo aquela área. E que imediatamente pediu o  “Embargo das Obras”, porém o Prefeito Haddad não tinha conhecimento dos conflitos jurídicos com relação a divisa geográfica dos municípios de Guarulhos e São Paulo. E ao tomar conhecimento destes conflitos se colocou a disposição de dialogar com o Prefeito de Guarulhos – Sr. Sebastião Almeida, para propor as devidas fiscalizações  e embargo ao empreendimento já instalado, sendo constatado as agressões ambientais expostas.


    Com relação ao “Serviços Ambientais” produzido pela Bacia da Várzea do Rio Cabuçu de Cima,  a função principal é de reter ou acondicionar as águas que irão realizar nos períodos de chuvas torrenciais a “curva” sob a Rodovia Fernão Dias x Rodovia Pres. Dutra que posteriormente segue em direção a Estação de Tratamento de Esgoto do Parque Novo Mundo. Com a colaboração dos instrumentos 

Foto 1/Imagem - Area preservada inicial da Bacia da Varzea do Rio Cabuçu de Cima, linha que contornam sua area de abrangência, e a linha do canal interno que inicia-se junto a "Curva do Rio" e termina no fundo do berço da Bacia da Varzea. " - Google/Earth.

de imagens históricas  oferecida pelo Google/Earth,  foi possível registrar com muita afinidade; as alterações bióticas e físicas da Bacia da Várzea do Rio Cabuçu de Cima, seu período de chuvas e de secas mais agudas. Entre os contextos das agressões sociais e ambientais, a invasão das áreas de Várzea, com uma terraplanagem agressiva tão extensa, e o questionamento de origem destas terras, e a própria construção do galpão, reduziram volumes de áreas de acondicionamento, e obstruiu o sistema de acesso das águas ao berço da Bacia da Várzea, que no momento elimina completamente a sua função de prestar este importante mecanismo de “Serviço Ambiental” em forma de um Piscinão Natural, composto pelo antigo leito do Rio Cabuçu de Cima - área publica – Estadual.


Foto/imagem: Oferece possibilidades plenas de invasão da área da Bacia da Várzea - antigo leito do Rio Cabuçu de Cima de responsabilidade do Governo do Estado de São Paulo - Que fique bem claro que utilizamos de uma instrumentação de imagem - Google/Earth - mas podemos colocar uma sentença.  Inclusive, motivo de uma Ação Judicial conforme publicação em anexo do proprietário Província Carmelitana de Santo Elias x Ruy Giaj Levra, no Diário de Justiça/SP – 1ª. Estancia – Interior – 18/11/2011 – Uma ação direta da autora contra uso indevido de posse.  Há de se ressaltar  a sentença proferida pelo Exmo Sr. Juiz – Dr. RODRIGO MARZOLA COLOMBINI –  

“ Os direitos possessórios do imóvel foi indevidamente negociado pelo co-reu Ruy com a ré Cardoso Transporte, como também alegam os autores, deve a co-autora Província Carmelitana intentar a ação respectiva,  fundada no alegado domínio; injustificável o bloqueio da matricula do imóvel, o qual, diga-se, não é dotado de matricula própria, eis que unicamente inserido em área maior, e ainda é objeto de ação demarcatória, como reconhecem os próprios autores...”.

    
Texto: Ga. Jose Ramos de Carvalho  - Gestor Ambiental
Fotos: DENISRAM – filmagens técnicas.
Imagens – Google/Erth.
Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu e suas instituições




terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

AUDIÊNCIA PUBLICA – CÓRREGOS MARIA PAULA E PACIÊNCIA.


Neste dia 10/02/2015 as 9:30 hs aconteceu na sede da Sociedade Amigos da Vila Constancia – SAVIC a Audiência Publica referente ao projeto de cotenção de enchentes e alagamentos ao longo da passagem dos córregos: Maria Paula e Paciência. Com seu auditório repleto de moradores, a mesa contou com as presenças dos setores públicos que irão atuar diretamente nas questões sociais e de obras do projeto, e dos Subprefeitos que tem sua área de execução e participação da obra. Porém, merecemos a pergunta – O que é uma Audiência Publica – no texto do Wikipédia – Enciclopédia livre – destaca o seguinte texto – “Uma audiência pública é uma reunião pública informal. Todos na comunidade são convidados a comparecer, dar suas opiniões, e ouvir as respostas de pessoas públicas. Não existem regras ou manuais para conduzir uma audiência pública. Se o comparecimento for grande e o objetivo for dar à maior quantidade de pessoas possível a oportunidade de falar, o grupo pode ser dividido em grupos de discussões menores. Cada grupo aponta alguém para resumir a discussão do grupo”. E a Audiência Publica – Corrego da Paciência – teve a sua formação da mesa, com as presenças:  
Sr. Osvaldo Misso (Sec. Adjunto – SIURB), Sr. Pedro Algodoal (Superintendente SIURB), Sr. Genaro Garrido (Assessoria Sub-prefeita Nadia Campeão), Sr. Marcos Tobias (Coordenadoria das Subprefeituras) – Sr. Carlos Candella (Subpref. Santana/Tucuruvi), Sr. Gilberto Rossi (Subpref. Vila Maria/Vila Guilherme), Sr. Niwton Jesus (Subpref. Jaçana/Tremembé), Engo. Julio Alves (Desapropriações – SIURB), Sra Arlete Silva (Assistente Social – Sec. da Habitação), Ver. Wadih, Sra. Clélia Gomes (Dep. Estadual), e posteriormente substituída pelo Sr. Rodrigo Gomes (Assessoria).

Com esta estrutura de audiência Publica iniciou-se os trabalhos com a apresentação do Sr. Isac Santos (Mestre de Cerimônia) – referendando as presenças e agradecendo as comunidades presentes, deu o inicio dos trabalhos com o Sr. Osvaldo Misso (Sec. Adjunto), que mencionou a importância do projeto e seus benefícios diretos e indiretos a população, caracterizando o valor de 277 milhões de Reais, e que já tem assegurado a participação da licitação de 15 consórcios de Engenharia, além da participação efetiva da Secretaria do Verde do Município no processo de licenciamento ambiental. E igualmente comentou as questões mais delicadas do projeto que são os processos individuais de desapropriação. E o próprio Sr. Osvaldo Misso (Sec. Adjunto SIURB) menciona o roteiro pratico nesta relação -  “desapropriar em seu preço justo” – pela participação austera do auditório seria o tema mais recorrente, porque não se trata de uma invasão de terreno ou a exemplo, na verdade são moradores constituídos a vários anos que criaram raízes familiares, sociais e culturais, com suas residências, seus vizinhos e amigos em seu entorno, apesar das enchentes e alagamentos anuais. Ao completar o Sr. Osvaldo Misso (Sec. Adjunto) – comentou - que as negociações sobre as desapropriações seguem um rito (ordem prescrita) em que a Prefeitura do Municipio de São Paulo, estabelece um PREÇO dentro dos seus critérios, e posteriormente o proprietário aceita ou não o valor estabelecido, e se NÃO aceitar, este processo é encaminhado para o Poder Judiciário onde um JUIZ indicará um PERITO habilitado para oferecer as informações devidas sobre o imóvel para que o JUIZ encontre o valor justo, e neste processo sempre com a presença do proprietário em questão, e após todas essas tratativas chegar ao valor justo ou adequado.  Após esta apresentação inicial ganhou a palavra o Sr. Pedro Algodoal (Superintendente/SIURB) para a apresentação em mídia do Projeto – Corrego Maria Paula e Paciência – Os pontos mais efetivos do projeto estão no tamponamento dos córregos, o detalhamento do piscinão em suas características de regulador das águas, e especialmente na manutenção das atividades exercidas pela Sociedade Amigos da Vila Constancia – SAVIC, que tem como seu Presidente atual o Sr. Nivaldo Cardoso, que se dedicou junto com a comunidade para propiciar as alterações do projeto do piscinão criando o seu tamponamento, e a permanência das atividades sociais exercidas pela SAVIC, que segundo, Sr. Pedro Algodoal, foi necessário ajustes importantes de custos, porém os benefícios seriam igualmente importantes para o projeto, e para o entorno nas questões sociais e ambientais. Destacou a importância da obra, seus desafios, e que todo o processo da obra teria seu inicio na junção do Corrego da Paciência, com o Rio Cabuçu de Cima, e que o andamento das obras estariam diretamente ligado as questões das desapropriações, por conta do ordenamento jurídico em questão e sua relevância na retirada das famílias, com um numero mais reduzido de desapropriados. Ao termino da apresentação da mídia do projeto estabeleceram muitos diálogos entre os presentes; duvidas, benefícios, etc, porém o ar respirava em torno das desapropriações, e outras reinvidicações fora do contexto da audiência, alias normal, porque é incomum a presença dos órgãos públicos, e os momentos de austeridades inclusive política estão presentes, mas a sequência da fala segue para o Sr. Gilberto Rossi (Subprefeito – Vila Maria/Vila Guilherme), que inicialmente agradece aos presentes, as entidades, e o seu “Governo Local” na presença de seus colaboradores direto, o Conselho Participativo, mas infelizmente, e mais uma vez não mencionou o CADES – Conselho Ambiental da Subp. Vila Maria/Vila Guilherme, como diria no anos 70 no Programa de Humor – “Balança mais não Cai” o velho “Primo Pobre”, que alias tem eleições entre Março e Abril/2015. Em seus comentários estabeleceu pontos importantes na condição de Engenheiro e funcionário de carreira da Prefeitura do Município de São Paulo, e que por varias vezes socorreu famílias, que tiveram suas casas invadidas pelas forças das águas destes córregos do projeto, e disse em bom tom – “ A paciência ia para o lixo, pelo lixo, cai pessoas e cai casas”. Já o Sr. Candella (Subp. de Santana/Tucuruvi) – destacou o tamponamento do córrego sob a conhecida avenida nova, que na verdade tem o seu nome oficial de Av. Dumont Villares, e observou os imensos benefícios gerados nas ampliações do comércio e serviços, inclusive com a presença de Hotéis renomados, e neste paralelo ao Projeto Córrego da Paciência evidenciou o beneficio direto a 193.000 pessoas pelo projeto proposto. E finalizando a participação dos subprefeitos o Sr. Niwton Jesus (Subp. Jaçana/Tremembé), - enfatizou a importância dos aspectos que o projeto oferece em termos de mobilização, em especial a ciclofaixas, e destacou – “ Que apesar dos impactos que serão produzidos os benefícios serão extremamente positivos”. Como é de conhecimento uma “Audiência Publica” tem que contemplar a participação da sociedade civil e organizada para que de fato este ATO se torne dentro do contexto uma “Audiência Publica”, porque os maiores contraditórios ao projeto esta dentro da escala das DESAPROPRIAÇÕES e seu formato de avaliação, e se as residências dos presentes estariam dentro do diagnóstico técnico do projeto para ser demolida para a passagem das obras. Sem duvida um momento tenso no auditório, pois os momentos das PERGUNTAS teriam que surgir apesar das normas iniciais estabelecidas, que as perguntas devessem ser escritas para enviar a mesa para as devidas respostas. O fato é que as filipetas não tem voz, mesmo lidas pelo Presidente da Mesa – Sr. Osvaldo Misso (Sec. Adjunto SIURB), elas não ganham eco no auditório, ou liberdade de expressão, não ganham sentimentos, angustias e sofrimentos daqueles que estarão na rota do projeto, particularmente, foi diferente da Audiência Publica do RODOANEL, embora e às vezes as perguntas fossem repetidas, foi possível avaliar o tamanho do desastre ambiental e social que aquela obra iria causar para a população de São Paulo, para um beneficio rodoviário que ainda é questionado ao exemplo atual da “Crise Hídrica” que sofremos, e com um projeto altamente impactante no berço da Serra da Cantareira. Porém, o Sr. Osvaldo Misso (Sec. Adjunto-SIURB), foi observando cada filipeta, e concluindo individualmente que na sua maioria eram com relação ao “desapropriado”, porém o Ver. Vadih como representante da Camara Municipal estabeleceu em seu comentário a importância do projeto, mas enfatizou a importância ao perceber que a maioria dos presentes seriam os futuros desapropriados, a necessidade de atender as reinvidicações destas famílias. E o que foi exposto pelo Sr. Osvaldo Misso (Sec. Adjunto) que o projeto apresenta inúmeros benefícios, e que o rito envolvendo as desapropriações seriam seguidos dentro dos melhores preceitos, inclusive apresentando o Eng. Julio Alves (Desapropriações/SIURB) e a Sra. Arlete Silva (Assistente Social – Sec. da Habitação) que vão cuidar pessoalmente dos questionamentos apresentados nas PERGUNTAS, inclusive pelos presentes na MESA. É lógico que parte do Auditório não aceitou tais procedimentos sem as participações diretas nas perguntas, contestando a “Audiência Publica”, pois infelizmente na fala do Sr. Osvaldo Misso (Sec Adjunto), ela foi arrasadora no seu final, essencialmente técnica – “Depois de ter o valor justo e recebido, a família deixa o local”, esta fala nutriu danos psicológicos substanciais, pois diferente de um invasor momentâneo de uma área, com poucos conhecimentos em seus direitos mínimos, a região envolvida pelo projeto é constituída de uma população que na sua maioria residem a dezenas de anos, e que superaram vários momentos sociais e culturais que a própria vida ribeirinha destes nossos córregos e o Rio Cabuçu lhes propiciaram, às vezes com ausência total do setor publico, tem seus idosos, filhos e netos, identidade plena com seu entorno, vizinhos, amigos, escolas, e comércio, vida plena...Os cuidados são necessários em um argumento que envolve tantas variáveis sociais e culturais. E os diálogos paralelos ganharam força por aqueles que questionaram as normas estabelecidas para esta Audiência Pública, que necessitou novamente da Fala do Sr. Nivaldo Cardoso (Pres. SAVIC), em meio a um clima tenso o Sr Gilberto Rossi (Subp. Vila Maria/Vila Guilherme), com o apoio dos Subprefeitos presentes: Candella (Santana – Tucuruvi) e Niwton (Jaçanã- Tremembé) estabeleceram um acordo com os presentes que a partir da primeira semana de Março/2015, eles estariam com os mapas das desapropriações do projeto, e que atenderiam caso a caso das residências em suas “Praças de Atendimento”. Enfatizou aos presentes que seria impossível para aquela “Audiência Publica”, a informação de caso por caso, que em termo de tempo ficaria impossível. Em meio a um clima menos amistoso foi encerrada a “Audiência Publica – Córregos: Maria Paula e Paciência”.
Texto e Fotos: José Ramos de Carvalho – Gestor Ambiental
                       Dir. Associação Paulista dos Gestores Ambientais – APGAM
                       GT. de comunicação – Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu
                       Conselheiro CADES – Vila Maria/Vila Guilherme
                       Membro da Executiva – ODM-Capital – PNUD/ONU

sábado, 17 de janeiro de 2015

#ITU HOJE! É NÓS AMANHÃ...


EDITORIAL: # ITU HOJE! É NÓS AMANHÃ. Estamos a pequenos passos de uma grande crise hídrica na cidade de São Paulo e municípios do entorno. Em meios a um mutirão de opiniões acadêmicas e politicas, o fato é que não podemos jogar tudo para o debaixo do tapete e aguardar o dia que a nossa principal represa de agua fechar para balanço. Entre diversos textos selecionamos o da Rede Nossa São Paulo, elaborado pelo Oded Grajew que de forma plural contextualiza, a nossa inadimplência técnica, moral e politica, a respeito de um futuro bem próximo de caos hídrico a beira de um abismo sem controle.

Texto: José Ramos de Carvalho - Foto: atitudesresponsaveis.com.br

ALARME, por Oded Grajew.

A cidade de São Paulo está diante de uma catástrofe social, econômica e ambiental sem precedentes. O nível do sistema Cantareira está em cerca de 6% e segue baixando por volta de 0,1% ao dia. O que significa que, em aproximadamente 60 dias, o sistema pode secar COMPLETAMENTE!
O presidente da Sabesp declarou que o sistema pode ZERAR em março ou, na melhor das hipóteses, em junho deste ano. E NÃO HÁ UM PLANO B em curto prazo. Isto significa que seis milhões de pessoas ficarão praticamente SEM UMA GOTA DE ÁGUA ou com enorme escassez.  Não é que haverá apenas racionamento ou restrição. Poderá haver ZERO de água, NEM UMA GOTA. 


Você já se deu conta do que isto significa em termos sociais, econômicos (milhares de estabelecimentos inviabilizados e enorme desemprego) e ambientais? Você já se deu conta de que no primeiro momento a catástrofe atingirá os mais vulneráveis (pobres, crianças e idosos) e depois todos nós? 

O que nos espanta é a passividade da sociedade e das autoridades diante da iminência desta monumental catástrofe. Todas as medidas tomadas pelas autoridades e o comportamento da sociedade são absolutamente insuficientes para enfrentar este verdadeiro cataclismo.
 

Parece que estamos todos anestesiados e impotentes para agir, para reagir, para pressionar, para alertar, para se mobilizar em torno de propostas e, principalmente, em ações e planos de emergência de curto prazo e políticas e comportamentos que levem a uma drástica transformação da nossa relação com o meio ambiente e os recursos hídricos.
 

Há uma unanimidade de que esta é uma crise de LONGUÍSSIMA DURAÇÃO por termos deixado, permitido, que se chegasse a esta dramática situação. Agora, o que mais parece é que estamos acomodados e tranquilos num Titanic sem nos dar conta do iceberg que está se aproximando.

Nosso intuito, nosso apelo, nosso objetivo com este alarme é conclamar as autoridades, os formadores de opinião, as lideranças e os cidadãos a se conscientizarem urgentemente da gravíssima situação que vive a cidade, da dimensão da catástrofe que se aproxima a passos largos.

Precisamos parar de nos enganar. É fundamental que haja uma grande mobilização de todos para que se tomem ações e medidas à altura da dramática situação que vivemos. Deixar de lado rivalidades e interesses políticos, eleitorais, desavenças ideológicas. Não faltam conhecimentos, não faltam ideias, não faltam propostas (o Conselho da Cidade de São Paulo aprovou um grande conjunto delas). Mas faltam mobilização e liderança para enfrentar este imenso desafio.
Todos  precisamos assumir nossa responsabilidade à altura do nosso poder, de nossa competência e de nossa consciência. O tempo está se esgotando a cada dia.
Oded Grajew
Rede Nossa São Paulo