terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Prof. Phd. Luis Carlos Molion - Um prazer em publicar seus textos!


Temos a amizade e a disponibilidade dos seus conhecimentos. O Prof. Dr. Luis Carlos Molion, cientista brasileiro, com formação na USP, pertence a um clube restrito de cientistas que deram inicio a história da climatologia no Brasil. Tive a honra de conhecê-lo em um tema que vai à contramão do pensamento global sobre as circunstâncias do Aquecimento Global. Em varias entrevista ou palestra o Prof. Molion, expõem de forma clara toda a mecânica operacional nas relações diretas entre o Sol, a Terra e principalmente o seu elemento preferido o carbono, chamado por ele de "O gás da Vida". Na condição de um Mago Cientista, a dois anos atrás comentou sobre a possibilidade de acontecer terremotos importantes, e alterações climáticas com tendência ao resfriamento do planeta. E os fatos estão acontecendo, terremotos significativos: Haiti, Japão, e Turquia. E quanto ao resfriamento, os noticiários ainda presentes, relatam as baixas temperaturas que estão sendo registradas na Europa, Asia e acreditem no Norte do Continente Africano. O Prof. Molion, em passagens rápidas pelo Vale do Rio Cabuçu a caminho do Aeroporto de Cumbica, me aconselhou algumas vezes em mudar do Vale do Cabuçu, pelo aspecto geográfico de efeito envelopado com a tampa da Serra da Cantareira, e a Bacia Aérea Saturada pela poluição produzida pelos aviões de Cumbica, suas descargas continuas de sinalização na passagem sobre a área de Cumbica. A contribuição desastrosa do estacionamento de caminhões do Terminal de Cargas Fernão Dias, confinando todo o dioxido de carbono neste envelope geográfico, e os congestionamentos diários produzidos pela junção da Via Dutra e Rodovia Fernão Dias. E o fato preocupante é a formação da Ilha de Calôr instalada sobre o Vale do Cabuçu e região, e agora para aumentar ainda mais a temperatura da região, estão se instalando imensos estacionamentos de veículos de leilões e de entrepostos de veículos zero de uma grande montadora de veículos. Todo este cenário resulta neste filme sobre os relampagos registrado neste dia 27/02/12 com uma concentração enorme de nuvens, na cabeça do Vale do Aricanduva, com seus ventos vindos do Oceano Atlântico, e o vindos da região da Amazônia, efeito este da Zona de convergência, passando sobre a Serra da Cantareira, provocando este cenário teatral maravilhoso, e por um tempo superior a 35 minutos foi possível presenciar este espetáculo natural. O Prof. Molion em contato via e-mail estará nos enviando seus textos mais recentes, e ja temos o prazer de contar com dois textos enviados, e que colocaremos para conhecimento nas próximas edições do blog da Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu. Continuamos a viver no Vale do Cabuçu, na busca da consciência e de estudos por meios dos órgãos ambientais do Estado de São Paulo – (CETESB), o encontro dos patamares técnicos que envolve todo o Vale do Cabuçu. Temos uma população superior a 300.000 pessoas, e gostaríamos de conhecer de fato a nossa realidade de estudos pontuais e não pela média da cidade. Recentemente enviamos ofícios em 17/11/11 a Secretaria do Verde e Meio Ambiente do município de São Paulo, reivindicando o EIA/RIMA da instalação no novo projeto de ampliação do Terminal de Cargas Fernão Dias com um outro nome – Pólo Logístico Fernão Dias, e repudiamos o EVA – Estudo de Viabilidade Ambiental, e o Sec. Dr. Eduardo Jorge Sobrinho, Secretária do Verde e Meio Ambiente do Município de São Paulo, após 03 meses ainda não tivemos a sorte de receber qualquer informação ou posicionamento. Fica a certeza que o próprio órgão técnico da Secretária do Verde e Meio Ambiente do Municipio o DECONT, igualmente repudiou o EVA e pediu a instalação do EIA/RIMA para a ampliação deste Terminal de Cargas,  onde pode ser creditado no próprio EVA que se encontra disponível no site ou Portal da Prefeitura de São Paulo, no link da Secretária do Verde e Meio Ambiente, em seu link: EVA/EIA-RIMA. O fato é que a quem recorrer sobre estes estudos e parâmetros? Secretária de Estado e Meio Ambiente, Ministério do Meio Ambiente, porque envolve duas Rodovias Federais e um Aeroporto Internacional, e quanto a saúde das pessoas, a quem nos socorrer: Pulmões, Patologias Cardiacas, AVS´s ou alergias de nossas crianças do Vale do Cabuçu. São perguntas, apenas perguntas, que insistem em não ter respostas, ou que ainda não é infelizmente de nosso conhecimento.
Texto – vídeo e foto: Ga. Ramos de Carvalho

Prof. Phd. Luis Carlos Molion. A pleasure to publish their texts!

We have the availability of their friendship and knowledge. Professor. Dr. Luis Carlos Molion, Brazilian scientist, trained at USP belongs to a restricted club of the early scientists who gave the history of climate in Brazil. I had the honor of meeting him on an issue that goes to the opposite of global thinking about the circumstances of Global Warming. In several interviews or lecture Prof. Molion, clearly expose all the mechanics operating in direct relations between the Sun, Earth and especially your favorite element carbon, called him "The Gas of Life." Provided a Magician, Scientist, two years ago commented on the possibility of major earthquakes happen, and climate change with a tendency to cool the planet. And the facts are happening, significant earthquakes: Haiti, Japan, and Turkey. What about the cooling, the news still present, reported that low temperatures are being recorded in Europe, Asia and believe in North Africa.Professor. Molion in fast passages by Cabuçu River Valley on the way to Guarulhos International Airport, advised me to change sometimes Cabuçu Valley, the geographical aspect of effect enveloped with the lid of the Serra da Cantareira Saturated Air Basin and pollution produced by Cumbica planes, their continuous discharges signaling in passing over the area of ​​Cumbica. The contribution of the disastrous parking of trucks Cargo Terminal Fernao Dias, confining all the carbon dioxide in the geographic envelope, and the daily traffic jams produced by the junction of the Via Dutra highway and Fernao Dias. And the worrying fact is the formation of heat islands installed on Cabuçu Valley Area, and now to further increase the temperature of the region are setting up huge parking lots and warehouses for auctions of new vehicles from a major automaker vehicle. To this scenario results in this movie recorded on this day 27/02/12 with an enormous concentration of clouds at the head of Aricanduva Valley, with its winds from the Atlantic Ocean, and from the Amazon region, an effect of the Convergence Zone, passing over the Serra da Cantareira, causing this wonderful theatrical setting, and for a time exceeding 35 minutes was possible to witness this natural spectacle. Professor. Molion in touch via e-mail will be sending us their latest texts, and already we are pleased to have sent two texts, and knowledge to put the blog in upcoming issues of Agenda 21 Cabuçu River Valley. We still live in the Valley Cabuçu in the search and study of consciousness by means of the environmental agencies of the State of Sao Paulo - (CETESB), the meeting of technical levels that involves the entire Valley Cabuçu. We have a population exceeding 300,000 people, and in fact would like to know our reality of specific studies and not by the city average.Recently we sent letters to the Secretary of the Green 17/11/11 and Environment of São Paulo, claiming the EIS / EIR of the installation in the new expansion project of the Fernao Dias Cargo Terminal with a new name - Pole Logistics Fernao Dias, and repudiate the EVA - Environmental Feasibility Study, and Dr. Eduardo Jorge Sobrinho Sec, Secretary to the Green and Environment of São Paulo, after 03 months have not had the luck to receive any information or position. It is sure that the very technical body of the Secretary of the Green and Environment of the City DECONT also repudiated the EVA and asked for the installation of the EIS / EIR for the expansion of Cargo Terminal, which can be credited in the actual EVA which is available on the website or portal of the Municipality of São Paulo, the link of the Secretary of the Green and the Environment in your link: EVA / EIA-RIMA. The fact is that those who rely on these studies and parameters? Secretary of State and the Environment, Ministry of the Environment, because it involves two and a Federal Highways International Airport, and the health of people, whom the rescue: Lungs, heart disease, AVS's our children or allergies Valley Cabuçu. These are questions, only questions that did not insist on answers, which unfortunately is not of our knowledge.
Text - Video and Photo: Ga. Ramos de Carvalho

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Principios da CARTA DA TERRA - RIO92 - RIO+20


RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DA VIDA

1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
a. Reconhecer que todos os seres são interligados e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.
b. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.
2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
a. Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais vem o dever de impedir o dano causado ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas.
b. Assumir que o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder implica responsabilidade na promoção do bem comum.
3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.
a. Assegurar que as comunidades em todos níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada um a oportunidade de realizar seu pleno potencial.
b. Promover a justiça econômica e social, propiciando a todos a consecução de uma subsistência significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.
4. Garantir as dádivas e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações.
a. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.
b. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem, em longo prazo, a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra.
Para poder cumprir estes quatro amplos compromissos, é necessário:

II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA.

5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial preocupação pela diversidade biológica e pelos processos naturais que sustentam a vida.
 a. Adotar planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável em todos os níveis que façam com que a conservação ambiental e a reabilitação sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.
b. Estabelecer e proteger as reservas com uma natureza viável e da biosfera, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.
c. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçadas.
d. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que causem dano às espécies nativas, ao meio ambiente, e prevenir a introdução desses organismos daninhos.
e. Manejar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida marinha de forma que não excedam as taxas de regeneração e que protejam a sanidade dos ecossistemas.
f. Manejar a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que diminuam a exaustão e não causem dano ambiental grave.
6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.
a. Orientar ações para evitar a possibilidade de sérios ou irreversíveis danos ambientais mesmo quando a informação científica for incompleta ou não conclusiva.
b. Impor o ônus da prova àqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que os grupos sejam responsabilizados pelo dano ambiental.
c. Garantir que a decisão a ser tomada se oriente pelas conseqüências humanas globais, cumulativas, de longo prazo, indiretas e de longo alcance.
d. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.
e. Evitar que atividades militares causem dano ao meio ambiente.
7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.
a. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.
b. Atuar com restrição e eficiência no uso de energia e recorrer cada vez mais aos recursos energéticos renováveis, como a energia solar e do vento.
c. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias ambientais saudáveis.
d. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam as mais altas normas sociais e ambientais.
e. Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.
f. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito.
8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a troca aberta e a ampla aplicação do conhecimento adquirido.
a. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada a sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em em desenvolvimento.
b. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuam para a proteção ambiental e o bem-estar humano.
c. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, estejam disponíveis ao domínio público.


III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA

9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.
a. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, distribuindo os recursos nacionais e internacionais requeridos.
b. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma subsistênciasustentável, e proporcionar seguro social e segurança coletiva a todos aqueles que não são capazes de manter-se por conta própria.
c. Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem, e permitir-lhes desenvolver suas capacidades e alcançar suas aspirações
10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.
a. Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro das e entre as nações.
b. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e isentá-las de dívidas internacionais onerosas.
c. Garantir que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas.
d. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas conseqüências de suas atividades.
11. Afirmar a igualdade e a eqüidade de gênero como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.
a. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.
b. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.
c. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e a educação amorosa de todos os membros da família.
12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social, capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, concedendo especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.
a. Eliminar a discriminação em todas suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.
b. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras erecursos, assim como às suas práticas relacionadas a formas sustentáveis de vida.
c. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seu papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.
d. Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.

IV.DEMOCRACIA, NÃO VIOLÊNCIA E PAZ

13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e proporcionar-lhes transparência e prestação de contas no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões, e acesso à justiça.
a. Defender o direito de todas as pessoas no sentido de receber informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que poderiam afetá-las ou nos quais tenham interesse.
b. Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações na tomada de decisões.
c. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de assembléia pacífica, de associação e de oposição.
d. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos administrativos e judiciais independentes, incluindo retificação e compensação por danos ambientais e pela ameaça de tais danos.
e. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.
f. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente.
14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.
a. Oferecer a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.
b. Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na educação para sustentabilidade.
c. Intensificar o papel dos meios de comunicação de massa no sentido de aumentar a sensibilização para os desafios ecológicos e sociais.
d. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma subsistência sustentável.
15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
a. Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de sofrimentos.
b. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento extremo, prolongado ou evitável.
c. Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas.
16. Promover uma cultura de tolerância, não violência e paz.
a. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.
b. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para manejar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.
c. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até chegar ao nível de uma postura não
c. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até chegar ao nível de uma postura não provocativa da defesa e converter os recursos militares em propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.
d. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em massa.
e. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico mantenha a proteção ambiental e a paz.
f. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.


Texto: Carta da Terra - Foto: Ramos de Carvalho - Vale do Rio Cabuçu


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Carta da Terra - Conceitos.

Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações. A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado. Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, redução dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e o fosso entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causa de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis. A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais dos nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem atingidas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais, não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos ao meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados, e juntos podemos forjar soluções includentes.
Texto: Carta da Terra
Foto: Ramos - Vale do Rio Cabuçu 



Earth Charter - Concepts
We stand at a critical moment in Earth's history, a time when humanity must choose its future. As the world becomes increasingly interdependent and fragile, the future faces at the same time great peril and great promise. To move forward we must recognize that in the midst of a magnificent diversity of cultures and life forms we are one human family and one Earth community with a common destiny. We must join forces to create a sustainable global society founded on respect for nature, universal human rights, economic justice and a culture of peace. To achieve this purpose, it is imperative that we, the people of Earth, declare our responsibility to each other, with the greater community of life, and to future generations. Humanity is part of a vast evolving universe. Earth, our home, is alive with a unique community of life. The forces of nature make existence a demanding and uncertain adventure, but Earth has provided the conditions essential to the evolution of life. The resilience of the community of life and well-being of humanity depend upon preserving a healthy biosphere with all its ecological systems, a rich variety of plants and animals, fertile soils, pure waters and clean air. The global environment with its finite resources is a common concern of all people. The protection of the vitality, diversity and beauty of the earth is a sacred duty. The dominant patterns of production and consumption are causing environmental devastation, the depletion of resources and a massive extinction of species. Communities are being undermined. The benefits of development are not shared equitably and the gap between rich and poor is widening. Injustice, poverty, ignorance, and violent conflict are widespread and the cause of great suffering. The unprecedented rise in human population has overburdened ecological and social systems. The foundations of global security are threatened. These trends are perilous-but not inevitable. The choice is ours: form a global partnership to care for Earth and one another or risk the destruction of ourselves and the diversity of life. Fundamental changes are needed in our values, institutions and ways of life. We must realize that when basic needs have been met, human development is primarily about being more, not having more. We have the knowledge and technology to provide for all and reduce our impacts on the environment. The emergence of a global civil society is creating new opportunities to build a democratic and humane world. Our environmental, economic, political, social and spiritual challenges are interconnected, and together we can forge inclusive solutions.Text - Earth Charter