quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

segunda-feira, 19 de novembro de 2012


Neste ultimo dia 20/10/2012, um dia especial para a finalização do já famoso grafitte do Rio Cabuçu e o Festival Sinfonia de Cães. Em meio aos ofícios, decisões de palco, local, vizinhos, tempo chuvoso, coincidências de outros festivais promovido pelo Sinfonia de Cães. A velocidade foi total, para os ditos seres normais que se aproveitam daqueles que tem o velho frio na barriga quando a tarde vai ser carregada de muito rock. O tal chove chuva, da lugar as baterias, guitarras e a uma noite embalada de muita luz, com um som misturado ao zumbir dos carros da beira da Rodovia Fernão Dias freneticamente passando compondo a luz de fundo do palco natural da praça da Brigada Ecologica. 



O publico foi chegando devagar, colaborando na montagem das barracas que no entorno do palco ofereciam roupas, as boas brejas, e famoso banheiro seco do inédito Rafael que pousou da orbita ambiental, e que naturalmente  tudo ficou hermeticamente fechado a luz de vela. O 9º. Festival Sinfonia de Cães recebem as bandas: Elma, Glassbox, Chuck Violence, Os Chavões, Z-13, Iansã, Roswell e Pospstars Acid Killers. O publico a beira do ataque de puro rockrooll se agita na potência das baterias, e o som das guitarras invadem o coração e arrepia a vida ecoando por dentro do concreto que amarra o leito do velho Rio Cabuçu.


 









Os olhares, os encontros, os sorrisos, alegrias, amores, uma dose de frio, uma noite para não esquecer, a boa brisa ecoa diferente, mas especial, sonoriza as vozes, define os traços.






As luzes em azul pondera o verde que acompanha as potências e verbaliza a energia do palco, das vozes em uma boa viga das guitarras de “Baixo”. Certamente os pássaros vão entender os graves, mas os morcegos do vale do Rio cabuçu vão dormir mais felizes.






                                                              Ao final o Popstars Acid Killers com Roger Duran (Voz/Guitarra), Carol Doro (Baixo) e Roitmann (Bateria) exorcizaram as noites de trabalho, de receber a galera e de potencializar a amizade para o 10º. Festival do Sinfonia de Cães, com a velha e boa chuva, mantendo a tradição, com as boas bandas e suas garagens, mas com certeza preservando o fato que a arte, a cultura renovam sempre.
Fotos:

domingo, 18 de novembro de 2012

FAU - PERIFAU - RODA DE CONVERSA


23/11, sexta, início ás 16:30 na FAU: PERIFAU com RODA DE CONVERSA, SARAU e muito mais, estão todos convidados

APRESENTAÇÃO

é uma das atividades finais da disciplina que teve como tema Cultura, Trabalho e Transformação Colaborativa da Paisagem, organizada em parceria com a Quilombaque e participação de outros movimentos e lideranças, em torno da ideia de preservação como lugar público da Fábrica de Cimento de Perus e da criação do centro de cultura do Trabalhador e de uma universidade (livre, dizemos por
 enquanto)

OBJETIVO

o objetivo é um diálogo entre alunos, professores, funcionários e coletivos periféricos de cultura, mas ampliamos o convite a todos os interessados
 

Assim, a programação tem a finalidade de apresentar essa experiência ainda em curso, um pouco das vivências e aprendizados que desenvolvemos, e aproximar as experiências com a cidade que trazemos - e um pouco de alegria e descontração

Em 2012 foi realizado um encontro com colativos na FAU, este seria o segundo portanto

PROGRAMAÇÃO

programação em construção, prevista para ocorrer no Piso do Museu, na FAU, Cidade universitária da USP:

16:30 - Cortejo pela FAU com palhaços, pirofagicos, pernas de pau, poetas, (confirmados) Quanto ao cortejo ser puxado pelo maracatu - quase fechado um batuque - Depende de transportes para os instrumentos
- Durante o evento o Leonards Lacis - art design e grafiteiro estará grafitando um painel versando sobre a fábrica e a parceria FAU-Quilombaque - Precisamos de uma placa de madeirit ou 4 painéis encaixáveis de EVA e também tinta spray

17:00 - Introdução-Caraterização Histórica Perus - estamos discutindo a alternativa

17:15 - Segue apresentação da Disciplina e seus resultados
- Durante a roda de discussão os palhaços Candno e Torradinho farão pequenas intervenções mostrando o olhar psicopsicanalíticopolíticopedagógico do palhaço.

19:00 - Fechamento roda de conversa/incio do pocket Sarau
- Apresentação musical com Thiago, voz e violão ( 3 músicas) versando sobre a Fábrica e sobre a Parceria Universidade-Movimento Social
- Segue Sarau até 20:30/21 horas.


SOBRE A DISCIPLINA
A disciplina dará continuidade a experiências didáticas apoiadas no Núcleo de Pesquisa Paisagem, Cultura e participação Social do LABCIDADE (FAUUSP) desenvolvendo processos coletivos de criação e ação. Já foram realizados projetos pedagógicos nessa linha experimental em Atibaia, Aricanduva, Heliópolis, Brasilândia e Parelheiros. Neste oferecimento da disciplina estamos construindo parceria com movimentos sociais e culturais em torno de uma pauta comum, na transformação para uso público de importante patrimônio arquitetônico e ambiental em ruínas na periferia paulistana. 

Propomos trabalhar o conceito de cultura como possibilidade criativa e ativa de transformação, visitando textos e obras, problematizando a percepção do espaço, suas dimensões afetivas, sensíveis e políticas. A abordagem se dá a partir de proposições poético-intelectivas, leitura e discussão de textos e obras, apresentações didáticas de conteúdo e elaboração de trabalho coletivo em torno de uma pauta social partilhada com movimentos locais.
 

Adotamos como local de trabalho a ruína da Fábrica de Cimento de Perus, de importante valor ambiental, social e histórico, ligada tanto a discursos desenvolvimentistas entrelaçando-se com processos político-econômicos de decisão, quanto com movimentos de resistência social (movimento dos Queixadas). A disciplina propõe como trabalho final uma “intervenção” ou a discussão de um programa de criação na Fábrica da universidade livre, talvez da Universidade Noroeste, e de um Centro Cultural do Trabalhador (demandas da comunidade da região)

terça-feira, 9 de outubro de 2012

ENCERRAMENTO DA 1ª ETAPA



O encerramento da primeira etapa de intervenções no Rio Cabuçu de Cima ( grafite na parede do rio)  está marcada para 20 de outubro. Ela vai ser em grande estilo ao som dos riffs de guitarra do Festival Sinfonia de Cães! Com bandas, exposições, artesanatos e outras formas de linguagens artísticas. Aliás, a Agenda 21 do Varioca, é transversal porque faz interface com a gestão ambiental e com movimentos culturais do Vale do Rio Cabuçu, como CICAS, Sinfonia de Cães, Associação Chico Mendes, Grafiteiros, entre outros.  Se fizermos uma retrospectiva todas as ações ambientais até agora realizadas, tiveram também interações culturais. Seja com o CICAS sempre parceiro, desde a primeira ação, que foi lá inclusive, com a renovação do grafite no muro, feita pelo Evol, Crânio, BTS e Bruna, tendo como tema o “mês da água”. Depois, em todas as ações, o Juninho, a Maria, o João, o Pablo e o Seco estiveram presentes representando o CICAS e operando o Sound System. Agora, vamos encerrar a primeira etapa de intervenções no Rio Cabuçu de Cima com o Festival Sinfonia de Cães. Cabe dizer aqui, que foram o Roger e a Gabi da Sinfonia de Cães que sugeriram fazermos intervenções artísticas no rio. E vou mais longe, o Rafael Bordon do Projeto Povo Brasileiro e Andagio Empreendimentos, é um Permacultor, e PERMACULTURA é Cultura Permanente. Assim como a estrutura em módulos de bambus que ele projetou e coordenou a construção: flexível, resistente, durável, sustentável. E não podemos esquecer da equipe do grafite, encabeçada por Evol, imprimindo às margens do Rio Cabuçu um pouco da história dele, que ficou esquecida no tempo, resgatando as formas que deram vida ao rio e ainda são lembradas pelos moradores e moradoras mais antigos, como a Dona Noemia, que permitiu a utilização de seu quintal para o armazenamento das estruturas ecológicas de bambu. E pensar que isso é só o começo de uma história que começou ser escrita. A história da Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu.

The closure of the first stage of interventions in Rio de Cima Cabuçu (graffiti on the wall of the river) is scheduled for October 20. She will be in style to the sound of the guitar riffs Festival Symphony Dogs! With bands, exhibitions, crafts and other artistic languages. Moreover, Agenda 21 of Varioca, is cross because it interfaces with environmental management and cultural movements River Valley Cabuçu as CICAS, Sinfonia de Cães, Chico Mendes Association, graffiti artists, among others. If you go back all the environmental actions carried out so far, also had cultural interactions. Be always with CICAS partner since the first action, which was there even with the renewal of the graffiti on the wall, made by Evol, Skull, BTS and Bruna, taking as its theme the "month of water." Then, in all actions, Juninho, Mary, John, Pablo and Seco were present representing the CICAS and operating the Sound System. Now, let's end the first phase of interventions in River Valley Cabuçu with the Sinfonia de Cães Festival . It must be said here that were Roger and Gabi's Sinfonia de Cães who suggested doing artistic interventions in the river. And going further, Rafael Bordon Project Brazilian People, is a Permacultor and  PERMACULTURE is Permanent Culture. Like the modular structure of bamboo that he designed and oversaw the construction: flexible, tough, durable, sustainable. And do not forget the graffiti team, headed by Evol, printing the River Cabuçu a bit of his story, which was forgotten in time, rescuing the forms that gave life to the river and are still remembered by older residents, like Dona Noemia, which allowed the use of his yard for storage of ecological structures of bamboo. And to think that this is just the beginning of a story that began to be written. The Story of Agenda 21 River Valley Cabuçu.

domingo, 19 de agosto de 2012

GRAFITTE – RIO CABUÇU – APRESENTA SUA ARTE NA CLICTV/UOL



Neste dia 17/08/2012, a convite do Apresentador Felipe Almeida, foi possível contar a historia da montagem do Painel em Grafitte, que imprimiu ao “Som” dos sprays e suas diversas cores, a historia da Fauna, flora e da vida as margens do Rio Cabuçu. Com as presenças do Denys Evol – Curador da impressão artística deste painel, e do Gestor Ambiental José Ramos de Carvalho, Diretor de Comunicação da Associação Paulista dos Gestores Ambientais –APGAM, componentes da Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu, e que representaram diversos amigos da cultura e gestão ambiental, que inclusive,  participam deste projeto da arte em grafitte. Foi especial a participação e o fato de expor as energias que fluíram na consolidação de cada etapa deste projeto, desde sua logística até os detalhes de segurança dos profissionais dentro das condições da utilização de andaimes em “Bambu”, com amarrações em cordas, para demonstrar novas formas, materiais simples e naturalmente sustentáveis. Esta entrevista reforça a perspectiva de novas ações e de boas colheitas nesta relação de sucesso entre as atividades  culturais e ambientais.


Texto e foto: Ga. Jose Ramos de Carvalho

17/08/2012 On this day, at the invitation of Presenter Philip Adams, it was possible to tell the story of the mounting panel in Grafitte, who printed the "Sound" of sprays and their different colors, the history of the fauna, flora and the life Cabuçu banks of the river. With the presence of Denys Evol - Curator of the artistic impression of this panel, and the Environmental Manager Jose Ramos de Carvalho, Director of Communications of the Paulista Association of Environmental Managers-APGAM, components of Agenda 21 Cabuçu River Valley, which represented several friends culture and environmental management, which also participate in this art project grafitte. It was special to share and expose the fact that energy flowed in the consolidation of each step of this project since its logistics to the security details of professionals within the conditions of the use of scaffolding in "Bamboo", with lashings of strings, to demonstrate new forms, simple materials and naturally sustainable. This appointment strengthens the prospect of new shares and good yields this successful relationship between the cultural and environmental activities.


Text: Ga. Jose Ramos de Carvalho

quarta-feira, 18 de julho de 2012



Este é um comunicado sobre uma grande intervenção que está ocorrendo às margens do Rio Cabuçu de Cima. Antes de mais nada, vou dar algumas informações sobre este rio. Ele está localizado na divisa dos municípios de Guarulhos e São Paulo. É um tributário do Rio Tietê. De um lado do rio é São Paulo, do outro é Guarulhos. Por estar localizado no limite entre dois municípios, sofre os impactos decorrentes disso, sejam eles sociais, como o numero elevado de assentamentos precários, políticos, como o “joga pra lá e pra cá” das responsabilidades das duas prefeituras (São Paulo e Guarulhos), e principalmente, sérios problemas ambientais, despejo de esgoto sem tratamento no leito do rio, assim como todo tipo de lixo e resíduos sólidos, emissão de gases tóxicos e poluentes por parte dos veículos que circulam na Rodovia Fernão Dias e Rodovia Presidente Dutra ( neste trecho do rio está o entroncamento das duas rodovias), impermeabilização do solo, inundações, ilha de calor, entre outros.




Acrescentemos ainda nesta situação, o polêmico Terminal de Cargas Fernão Dias. Considerado o maior terminal de cargas da America do Sul, é um gigantesco produtor de gases poluentes provenientes da queima do óleo diesel de milhares de caminhões que circulam por ele diariamente, ainda mais se considerarmos o potencial tóxico e poluidor do diesel brasileiro, devido ao seu teor de enxofre. Consideremos ainda que o referido terminal de cargas está localizado dentro do bairro residencial Jardim Julieta, ao lado do Conjunto Habitacional Fernão Dias, circulado também por bairros residenciais como o Jardim Guancã, Vila Sabrina e Parque Edu Chaves. Alem disso, os ventos que sopram nas direções norte e leste, são levados para a serra da Cantareira e para o bairro do Tatuapé.



Neste contexto fragilizado, alguns indivíduos, grupos e organizações, tem se destacado por suas lutas em prol, principalmente, da resistência cultural e, também, da preservação ambiental. Desta forma, a Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu, surge dentro de uma situação, onde fervilha o ativismo cultural, e ambiental, procurando sensibilizar o Poder Publico em seus três niveis: Municipal, Estadual e Federal desta inconformidade social e de saúde ambiental e natural (foto Acima). Esta agenda se propõe ser ferramenta para se alcançar a sustentabilidade local. Para isso, já está mobilizando e aglutinando esses grupos.

A primeira ação desta agenda está acontecendo às margens do referido rio, próximo à praça da “Brigada Ecológica”, no Parque Edú Chaves. E ela se caracteriza numa intervenção com duas vertentes: 1 Painel Temático impresso pela arte de graffiti e 2 estrutura de segurança em bambú fixada do lado interno do rio. A iniciativa inusitada está no graffiti que trás índios resgatando a fauna que hoje está extinta ao longo do leito do rio, como o jaçanã, a capivara, o preá, o morcego, o vagalume, o canário, entre outros.   E também no trabalho realizado sobre estrutura feita em bambú, material resistente e flexível, muito utilizado na permacultura,  que permite aos artistas grafiteiros ficarem suspensos três metros acima da lâmina d`água. Desta forma, o painel, e toda a ação fica bem visível, neste trecho, para quem vêm da Rodovia Fernão Dias, de Guarulhos para São Paulo.


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Este projeto tem como base uma ação de Educação Ambiental ao longo de 10 km do leito do rio, evidenciando para toda a comunidade que reside próximo a ele, a história da fauna e da flora, que por milhares de anos habitou os espaços que hoje estão cobertos por residências, concreto, asfalto, veículos e muito, muito lixo.

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Em entrevistas com moradores antigos, os mesmos descreveram sua infância próxima a Várzea do Rio Cabuçu, estreito, de água geladas, com muitos peixes, rodeados de rãs, sapos, cobras, preás, capivaras, vagalumes, morcegos, e com muitas figueiras, ameixeiras, e outras espécies frutíferas que compunham a formação da mata ciliar.

Alias o Ciliar, vem de cilios, que servem para proteger os olhos contra qualquer impureza que possa entrar nele. As matas ciliares, assim como os cílios, servem para proteger o rio de qualquer impureza que possa penetrar em suas águas, como o lixo gerado pelas pessoas, terras proveniente de desbarrancamentos e erosões e todo o tipo de sedimentos. Desta forma, prestando um grande serviço de proteção ambiental ao rio.

A nossa luta busca acordar a comunidade do Vale do Rio Cabuçu para a importância que representa esse rio em suas vidas, resgatar a história dele esquecida por alguns e desconhecida por muitos, e quem sabe, provocar uma mobilização, igual aquela provocada na década de 90, pela sociedade civil, que culminou nos sucessivos projetos de despoluição do Rio Tietê, que perduram até hoje. Ou melhor, uma mobilização como a ocorrida na Inglaterra, que gerou um processo de despoluição que já dura 150 anos! E está dando resultado!! Peixes como o salmão, sensíveis a poluição, hoje podem ser vistos em suas águas. Até 1950, o Rio Tâmisa estava morto.

O Rio Cabuçu de Cima é um rio menor que os dois citados acima, portanto com maiores possibilidades de recuperação. Se realmente acreditarmos, essa luta poderá provocar um processo que tem grandes chances de culminar na revitalização do rio e na recomposição de sua mata ciliar. 

Sonho que se sonha junto, se torna realidade!   

Sábado, 21 de julho.

Venham e participem!! 




quinta-feira, 28 de junho de 2012

INTERVENÇÃO NO CABUÇU EM ANDAMENTO


A sequência da ação direta  que teve início nos dias 16 e 17 de junho, aconteceu nos dias 23 e 24 de junho. Os primeiros dez metros de graffiti mostram um índio e uma índia resgatando jaçanãs, capivaras, preás, sapos, canários, morcegos, vagalumes, jararacas e um ilustre cabuçu, que significa “vespa grande”em tupi-guarani, o nome do nosso querido rio. A equipe de graffiti composta por Evol (curador), Espinho, Feik e Nem mandou muito bem na idéia de desenhar índios num bote, resgatando animais que existiam nas margens do rio no passado. 
Isso me faz lembrar de uma frase do cacique Seattle, de uma tribo norte americana chamada Duwamish, numa carta que ele escreveu em resposta à proposta do presidente dos EUA, de comprar as terras indígenas:
"Sou um selvagem e desconheço que possa ser de outro jeito. Tenho visto milhares de bisões apodrecendo na pradaria, abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem em movimento. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante do que o bisão que (nós - os índios) matamos apenas para o sustento de nossa vida.
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Porque tudo quanto acontece aos animais, logo acontece ao homem. Tudo está relacionado entre si."
Para aqueles que quiserem ver a carta na íntegra procurem por (Carta do Cacique Seattle).

Outro componente imprescindível para a nossa ação foi a estrutura de segurança utilizada pelos grafiteiros. Andaimes (tablado) e suportes (módulos) em bambú. Uma criação do permacultor Rafael Bordon do projeto Povo Brasileiro.

No inicio, concentrávamos a ação no graffiti, mas após conhecermos o Rafa e seu conceito de construções sustentáveis, a ação passou a ter duas vertentes: Graffiti Temático e Estrutura de Segurança Ecológica. Inclusive na cultura asiática o bambú simboliza flexibilidade e resistência, e tem inúmeras aplicações, da construção civil ao artesanato.




A estrutura é constituída de quatro módulos com toras grossas de bambús de aproximadamente 4 polegadas, que abraçam o muro do rio e dão sustentação para três tablados (pisantes) de 3 metros de comprimento cada, sobres os quais os grafiteiros ficam em cima para poderem desenhar nas paredes internas do rio. A estrutura é segura, firme, flexível, fácil de manusear e pode ser deslocada ao longo do leito do rio, onde houver muro com as medidas do trecho em questão, conforme o desenvolvimento da obra de arte. 








Durante a ação houve o monitoramento ambiental da qualidade da água do Rio Cabuçu de Cima, no trecho da intervenção, através de coleta de amostra realizada pela profissional, bióloga e gestora ambiental Jane da Silva Flor. 










A amostra será encaminhada para laboratório credenciado que analisará a concentração de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) existente na amostra. 


Simplificadamente, DBO representa o potencial ou a capacidade de uma massa orgânica “roubar” o oxigênio dissolvido nas águas. Este roubo é resultado da atividade de microorganismos que se alimentam da matéria orgânica. Ou seja, quanto maior o DBO, maior a quantidade de carga orgânica (poluição) proveniente de despejo de esgotos sem tratamento, principalmente de esgotos domésticos.

Para dar tom à ação o sound system do CICAS representou injetando rock’n’roll, rap, hardcore, psicodelia, reggae, progressivo e tudo o mais de musica de qualidade no ouvido da galera. 











Teve até free stile de bike executado pelo gordo.









E nesse embalo a cooperação de trabalho para a realização da intervenção foi ímpar, integrada, unida e perseverante. Colocamos dois pontos de luz na estrutura, daí ficamos até altas horas da noite empenhados na atividade.







Poucos municípios brasileiros possuem agenda 21 local e, não tenho conhecimento, de nenhum município que tenha realizado ações de intervenção como essa que nós, sociedade civil organizada, estamos realizando. A agenda 21 finalmente saiu dos fóruns de discussão presos dentro de quatro paredes, para a ação direta! Estamos criando uma nova proposta de agenda 21 local, que começa na ação, para depois ser escrita.








 


E domingo 01 de julho tem mais!!!

Texto: Ga. Marcos Vinicius Moreira Borges
Fotos: Amigos da Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu

segunda-feira, 18 de junho de 2012

ARTE DO GRAFITE NO RIO CABUÇU – RIO+20


Finalmente neste mês do Meio Ambiente com este paralelo a RIO+20, as entidades da Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu imprimiram seu apoio a elaboração do painel em grafite que no decorrer desta semana de 17 a 24 de Junho de 2012, será concretizado nas paredes de concreto do Rio Cabuçu. A primeira etapa já foi concluída com os trabalhos de pintura da base em branco efetuada pelo profissional de pintura em altura - André Gomes, que recebera a arte do grafite, tendo como Curador “Denys Evol”. E o desafio de instalar os nossos colegas do grafite em andaimes feito de “Bambus”, arte milenar dos asiáticos, será coordenada pelo profissional, conhecedor das tramas em “Bambu” – Rafael Bordon (Proj. Povo Brasileiro – CIC NORTE), um desenho formidável de estrutura leve, fácil manuseio, com segurança, inclusive individual com cintos, com ancoras independentes, e os melhores conceito de sustentabilidade, porque as sobras de corte podem ser utilizadas para diversos arranjos florais ou outras utilidades. Nesta semana de preparação operacional e voluntária tivemos a contribuição de outros profissionais, e contamos para o próximo final de semana. Mas não poderíamos deixar de agradecer a Assessora de Imprensa do DAEE a Jornalista Ana Claudia Freitas, que não mediu esforços em apresentar o Projeto a Diretoria do DAEE, nesta ação de representar a fauna e flora que já frequentaram o leito e as bordas do Rio Cabuçu, a nossa “designer gráfica” Gabriela Tonini (Sinfonia de Cães), e aos Gestores Ambientais: Marcos V. Borges (Sinfonia de Cães), Fransueldo Pereira (APGAM), Rozima Araujo (APGAM), José Ramos de Carvalho (APGAM), Danielle Coutinho (Chico Mendes – Guarulhos), as nossas amigas da 3ª. Idade do SOS Edu Chaves,  Luis Carlos Junior (CICAS), e estendendo a todos os amigos do CICAS que disponibilizaram todo o espaço físico, com lanche, cafezinhos, para que tudo acontecesse da melhor forma possível, devemos igualmente enaltecer a disponibilidade oferecida pelos 43º e 5º Batalhão da Policia Militar do Estado de São Paulo, Corpo de Bombeiros da Capital de São Paulo, Policia Rodoviária Federal, em seus respectivos comandos. E agradecer a todos que indiretamente estão contribuindo para realização deste evento. E neste próximo final de semana dias 23 e 24 de Junho vamos desejar um amanhecer de muita serração, frio, mas na esperança de um belo sol de inverno, que possa inspirar a todos, com muita musica, arte, e dedicar uma homenagem, a um morador do Parque Edu chaves - Vale do Rio Cabuçu, o Sr. José Pinheiro (83 anos), que plantou centenas de arvores e murais informativos no Parque Edu Chaves, ao longo da sua vida, primeiro como pessoa, e posteriormente como empresário, e que ainda no calor de sua idade, com a dedicação de sua família, a empresa (TOP LUX Luminosos), da sua “Brigada Ecológica”, ainda observa com seu coração literalmente ambiental, o seu amor pelas arvores, pelos pássaros, e o eterno desejo de um ambiente naturalmente rico e saudável para todos.


PARABÉNS! Sr. José Pinheiros – Saúde sempre. Neste belo coração ambiental!

Entidades - Agenda 21 do Vale do Rio Cabuçu


Foto: Ramos de Carvalho




Flayer - Gabriela Tonini.